Coisas estranhas sobre o cérebro Entre os 20 e os 90 anos, o nosso cérebro perde 10% do seu peso. De acordo com Michael Roizen e Mehmet Oz, autores de ‘YOU – Sempre Jovem’, “a taxa de desaparecimento é mais elevada na região frontal do cérebro, aquela que controla as nossas capacidades para resolver problemas, para ter pensamentos abstractos e a aptidão para fazermos várias coisas ao mesmo tempo.”
O cérebro fica mais activo quando dormimos menos... mas isso não é bom. Segundo um estudo realizado pela Universidade de Milão, em Itália, dormir pouco ou nada deixa o cérebro mais sensível a estímulos e em estado de alerta. A explicação? A mais provável é que quando estamos acordados, os nossos neurónios estão em constante actividade, formando novas ligações com outros neurónios. Quanto mais tempo passar desperto, mais ligações se formam. Muitas delas são irrelevantes – daí a importância de dormir, de modo a impedir uma espécie de “sobrecarga”.
Esqueça aquela ideia de que usamos apenas uma parte do nosso cérebro – isso é um mito. Na verdade, nós usámos todas as partes do nosso cérebro, apenas em alturas diferentes. “Se não precisássemos de todo o nosso cérebro, a evolução ter-se-ia assegurado de desenvolver cérebros menores”, explicam Michael Roizen e Mehmet Oz no livro ‘YOU – Manual do Proprietário’.
Você sabe o quão jovem é o seu cérebro? Experimente este teste: ponha-se de pé, equilibre-se numa única perna e feche os olhos. Quanto mais tempo conseguir ficar nessa posição sem cair, mais jovem é o seu cérebro – 15 segundos é um tempo bastante bom para quem tem 45 ou mais anos.
O que é que lhe apetece comer neste momento? Saiba que a sua resposta pode mostrar como se sente agora. De acordo com os autores Michael Roizen e Mehmet Oz no livro ‘YOU – A Sua Dieta’, estudos recentes demonstram que a nossa disposição está relacionada com aquilo que comemos. Os investigadores estudaram as dietas alimentares das pessoas para entender de que forma a nossa disposição nos pode levar a comer este ou aquele alimento. Então, o que é lhe apetecia mesmo?
Se deseja...
Comida rija (como carne ou alimentos duros) – zangado
Açúcar – deprimido
Alimentos macios e doces (como gelados) – ansioso
Salgados – em stress
Alimentos que enchem, como bolachas ou massas – sozinho, sexualmente frustrado
Qualquer coisa e de tudo um pouco – ciumento
Tenha calma, isto não vai doer nada... É verdade, pelo menos no que diz respeito ao cérebro. Como não possui nervos capazes de registar essa sensação, o cérebro não consegue sentir dor. É por isto que os cirurgiões podem fazer operações aos seus pacientes enquanto estes estão acordados. Ironicamente, é o cérebro o responsável por nos fazer sentir dor no resto do corpo.
O cérebro dos homens é 10% maior do que o das mulheres. Mas não, o tamanho não é tudo: ter um cérebro maior não significa que é mais inteligente. “O tamanho do seu cérebro é uma questão puramente genética”, explicam Michael Roizen e Mehmet Oz no livro ‘YOU – Manual do Proprietário’. “O cérebro de Albert Einstein pesava pouco mais de um quilo – 10% menos que a média”, dizem os especialistas.
Sabe quantos quilómetros de vasos sanguíneos tem o seu cérebro? Mais de 160 mil quilómetros. São cem biliões de neurónios, conectados entre si por cem triliões de sinapses. Em termos de informação, o cérebro é capaz de armazenar mais de um gigabyte, o equivalente a cinco enciclopédias britânicas.
O cérebro necessita de 10 watts de energia para funcionar. O suficiente para acender uma lâmpada.
O quociente de inteligência (QI) mais elevado do mundo pertence ao coreano Kim Ung-yong. Ele é a pessoa viva com o QI mais alto do mundo: 210. Aos seis meses já sabia falar, e aos oito já percebia álgebra. Tinha quatro anos quando entrou para a Universidade, e quando se licenciou foi convidado pela NASA para continuar os seus estudos nos Estados Unidos.
Fonte: Revista Sábado